Trocando de lugar: Samuka e Katia!

No começo, quando faziam faculdade de Turismo e Hotelaria juntos, a relação nem dava pistas de que poderia ser mais que amizade. Ele gostava dela, mas era como amiga. O inverso também é verdadeiro: ela adorava ele, mas estavam estagnados na famosa friendzone. Porém, a vida tem dessas… Você acha que encontrou o melhor amigo da vida e, plim plim, num passe de mágicas, vocês se tornam namorados e, por fim, marido e mulher. Samuka e Katia sabem bem dessa história… “Me apaixonei por ela porque ela é muito parceira, meiga e gosta de me fazer feliz e, assim, fazemos uma troca, pois também gosto muito de vê-la feliz. No começo, ela era somente uma amiga de faculdade”, conta Samuka. “No começo do namoro, eu conseguia vê-lo como o homem da minha vida, mas na faculdade, não…”, lembra Katia.

A situação da amizade que se transformou em romance e, depois, em amor de verdade ganhou forças quando, eles aceitaram a proposta de serem mais que amigos. “Me apaixonei pelo jeito carinhoso que ele me trata e por ele gostar de viajar e se aventurar comigo sem ter medo”, pontua a noiva. E dessa história de medo, já dizem por aí: amar é mergulhar no abismo e, mesmo assim, estar seguro por saber que a pessoa certa está ao seu lado. Katia e Samuka, com o tempo, perceberam que essa história de abismo é verdadeira e que só seria válida se eles permanecessem lado a lado.

Diante dessa constatação – que, venhamos, não se tem todos os dias – os dois decidiram que, sim, era hora de casar. Bom, na verdade, Samuka decidiu, deu o primeiro passo e fez o pedido com direito a centenas de metros de altura. “Eu não estava sabendo de nada!”, diz Katia. “Foi de surpresa, em uma viagem que fizemos para o Canadá, onde ela morou por um tempo. Fiz o pedido na CN Tower, uma torre muito alta”, complementa Samuka. “A torre tem 553 metros de altura, um chão de vidro e um restaurante maravilhoso. Lá, ele fez o pedido”, finaliza Katia.

Mas tanto romantismo não basta… O casal começou a namorar no dia 08 de agosto de 2008. Para comemorar, o casamento foi no dia 08 de agosto de 2015. “Nosso casamento foi até fácil de organizar, mas começamos a preparar tudo com mais ou menos 6 meses de antecedência… Mas não tem como escapar dos detalhes e do trabalho que dá. Mas a sensação, no dia do casamento, é aquela de que cada detalhe valeu a pena de verdade”, evidencia Samuka.

E, sim… Se você está se perguntando que por serem fornecedores e trabalharem com casamentos em praticamente todos os finais de semana, eles sentiram menos nervosismo ou ansiedade, a resposta é negativa. A única diferença é que os fornecedores eram também amigos e convidados. “Sempre estamos do outro lado… No dia nosso casamento, foi tudo muito diferente. Às vezes, achava até estranho, mas procurava não me preocupar muito com as coisinhas erradas que aconteciam para aproveitar mais o nosso dia. Para nós, foi mais fácil achar e preparar tudo porque já conhecíamos os fornecedores: muitos são nossos amigos e foram convidados”, explica Katia. “A sensação é única. O frio na barriga foi diferente… Ali, estavam todos os nossos amigos, família e pessoas que adoramos. Vendo o olhar deles de felicidade, dava a sensação de que apareciam milhões de borboletinhas na barriga. Mas claro que quando vamos fotografar um casamento, as borboletas também estão lá. Afinal, queremos que tudo seja perfeito”, complementa Samuka.

Para os casórios que ainda vão acontecer, é claro que eles possuem conselhos que são de extrema valia para os noivos a caminho do altar – e agora, que eles já sentiram tudo isso a flor da pele, a experiência fala ainda mais alto. “Aproveitem ao máximo da festa, pois passa tudo muito rápido. Pesquisem bem os fornecedores para evitar decepções”, aconselha Katia. “Não vale se estressar nos dias anteriores ao casamento: tudo sempre dá certo”, conclui Samuka.