A história de um casal inspirador que teve um casamento pra lá de delicado!
A balada em que eles se conheceram tinha um apelo explosivo: o nome era TNT. Lá ocorreu a primeira troca de olhares e rolaram as primeiras conversas. Mas a explosão não foi do jeito que você está pensando… Foi de amores mesmo – e dessas explosões que duram um tempão!
Poliana e Laércio nem sabiam da existência um do outro quando, na fila da TNT, eles se viram. “Nesse mesmo dia, já no fim da festa, ele e os amigos vieram puxar papo comigo e com a minha prima dizendo que tínhamos um amigo em comum. Depois, descobri que eles eram vizinhos e fomos nos aproximando”, relembra Poli, a moça que honra as características doces e persistentes da Poliana literária.
Foi com o tempo que o Laércio ganhou o coração da Poli. Ela admite: nunca, nunquinha mesmo, acreditou em alma gêmea ou amor à primeira vista, mas o cara divertido e engraçado logo mudou um pouquinho desse pensamento. “Assim que eu vi o Laércio, já senti algo diferente. A forma como ele falava com os amigos me chamou a atenção. Ele parecia ser uma pessoa muito divertida”, observa a noiva e, agora, esposa.
Mas se você já está aí achando que foi o sorriso e os risos de Laércio que ganharam a Poliana, se engana. Bom, é claro que a diversão era quase que um pré-requisito, mas foi uma coisa mais cósmica que fez tudo acontecer. “O que fez eu me apaixonar por ele foi a sua energia positiva. Ele é uma pessoa muito engraçada e está sempre de bem com a vida, disposto e alegre. Estar ao lado dele é diversão garantida”, afirma Poliana, entre os risos que, a partir do casamento, podem ser permanentes. Mas acredite: pra falar da moça, a graça saiu de campo. “O que mais me chamou a atenção na Poli foi o companheirismo e o carinho com que ela trata a todos. Ela está sempre disposta a ajudar”, evidencia Laércio.
E em meio a toda essa explosão de amores, veio o assunto: casamento! “O Laércio não é uma pessoa muito discreta e é um péssimo mentiroso, então, eu imaginava que ele iria fazer o pedido. Foi ele quem escolheu o modelo da aliança, mandou fazer e depois que estava pronta me convidou para jantar em um lugar que eu adorava, dizendo que alguns amigos que não moravam mais em Cascavel estariam por lá e queriam nos ver. Eu desconfiei porque não era um lugar que costumávamos ir com os amigos…”, relembra Poli. E olha que o cavalheiro apaixonado não fez muita questão de esconder o pedido não: no mesmo dia, ele mandou lindas flores com um cartão pra lá de romântico para a então namorada. “Foi nesse dia que ele me pediu em casamento”, pontua, Poliana.
Com o pedido feito, os preparativos logo começaram. “O primeiro passo foi decidir a data e o formato da festa – se seria durante o dia, à noite, com igreja, só civil… Outra dúvida era cidade: meus pais são de Matelândia, a família do Laércio de Cuiabá e a grande maioria dos nossos amigos são de Cascavel. Por fim, decidimos fazer em Pato Branco, onde estamos morando, por uma questão de praticidade”, explica.
Com a cidade escolhida, o casamento começou a ser pensado em estrutura, decoração e estilo. “Optamos por fazer um casamento em um espaço aberto, uma chácara, às 17h. Depois das primeiras decisões, passamos para a lista de convidados, que foi o mais difícil. São muitos amigos, nossa família é grande, então foi complicado. Mas já de largada delimitados a festa para 150 convidados. Optamos por fazer uma benção – já que as famílias são de religiões diferentes e o Juiz de Paz não poderia fazer a celebração porque era feriado judicial. Quem fez a celebração foi uma amiga, a Julliane, e a benção foi o primo do Laércio, o Frederico. O que deixou o momento único”, relata Poli.
Sete meses depois, em agosto, com alguns aspectos já decididos, o desafio era o vestido. A demora para a escolha, é explicada pela Poliana. “Foi para dar uma emoção e levar a minha mãe à loucura”, brinca, entre muitos risos. “Eu já sabia que seria um modelo da Maximus. Não queria branco, já que a cerimônia seria durante o dia, em uma chácara, minha ideia era algo com renda. Cheguei à loja e a vendedora Suzana me mostrou três modelos. Já me apaixonei pelo primeiro e foi com ele que fiquei. Minhas amigas comentam que foi complicado escolher, que foram em diversas lojas, para mim foi muito tranquilo”, destaca a noiva.
Sobre o casamento, lá vem ela: a explosão de amores de novo (eu não disse que o destino já sabia sobre essa história de explosão, TNT e muitos amores?). “Foi tudo muito lindo. Os fornecedores foram incríveis. Eu sabia o que queria, mas ficou ainda melhor do que eu esperava. A comida estava ótima, a bebida gelada, a banda arrasou, a cerimonialista foi mega atenciosa. Foi super emocionante ver tantas pessoas queridas virem de longe – já que 90% dos nossos convidados não eram de Pato Branco – só para passar uma noite celebrando nosso amor, toda vez que penso nisso ainda fico emocionada”, relata. E olha… Eu sei que nos manuais de texto, o recomendável é que os escritores não se aproximem dos personagens. Mas, neste caso, a tarefa é impossível. Poliana foi minha professora e chefe por uns dias. Convivi com ela e sei da emoção sem tamanho que ela sentiu no dia, afinal, foi tudo lindo – mesmo!
Mas, vem cá… Se você, assim como eu, é uma mulher que se preocupa com tudo – tudo mesmo – provavelmente leu a parte da chácara e casamento a céu aberto e pensou: “E se chovesse?”. Bom, acredite: Poliana virou uma neurótica do tempo antes do casamento.
“Eu fiquei obcecada pela previsão do tempo. Olhava em cinco sites diferentes, além do celular. Uma semana antes eu vi em um desses seis lugares que ia chover e tive um mini surto: comecei a chorar e fiquei pensando porque eu inventei essa história. Choveu até quinta-feira, fez sol na sexta, sábado e domingo, voltou a chover novamente na segunda-feira. O legal que todo mundo estava torcendo comigo, a decoradora me mandava mensagem, a dona da chácara também, e isso foi muito legal. O dia estava incrível, com um sol lindo e um céu estrelado, foi demais”, evidencia Poliana, a noiva que casou naquela circunstância perfeita – em todos os sentidos.
Mas depois desse mini surto, eis a constatação: é preciso aproveitar o momento. “Aconselho as pessoas para que aproveitem cada detalhe, comemorarem cada decisão, tentem fazer o noivo participar dos preparativos (o Laércio foi a todos os fornecedores comigo, ajudou a escolher o cardápio, a decoração…). Esse é um momento único e sim, a festa passa voando, então aproveitem e se dediquem ao máximo aos preparativos. E o mais importante não fiquem surtando com o que não dá certo ao longo do percurso, muda o rumo e bola pra frente. Esse é para ser um momento de alegria e não de sofrimento. Uma coisa que deu muito certo pra mim foi fazer um check list gigantesco, assim você não esquece de nada. Além disso, pode organizar as coisas que precisa fazer por data. Eu fiz uma planilha, ainda em janeiro, detalhando tudo que precisa fazer mês a mês. E foi super tranquilo”, aconselha e finaliza Poli, a moça do amor explosivo!
Decoração e buquê: Artenata Decor Studio | Sapatos: Capodarte | Saúde: Centro de Cirurgia Plástica e Bem Estar – Dr. Vinicius Julio Camargo | Beleza: Lady & Lord Cabeleireiros | Vestido: Maximus Atelier | Identidade Visual: Thaís Pereira Vital | Convites, repelentes, caixas para os banheiros: Toke Encantado Festas | Buffet: Premier Eventos | Cerimonial: Suzana Baggio | Espaço: Chácara Zanin | Lembranças: Floricultura Planta Garden | Doces: Coisas da Dai | Fotografia: Se Encante | Cadeiras e Iluminação: Versátil | Banda e iluminação da pista: Banda Madame Lu.